Uma vela que desperta a alma do guardião da floresta.
Logo na primeira chama, o cipreste fresco se abre como um sopro gelado entre as árvores antigas, guiando os sentidos para o coração verde e profundo do pinho. Aos poucos, o perfume se aquece: cravo e canela surgem como especiarias sagradas, trazendo aconchego, memória e a sensação de um abrigo iluminado por velas.
Quando a luz se assenta, a fragrância revela seu lado mais macio e encantado com um toque cremoso de baunilha, o mistério terroso do musgo de carvalho, a madeira defumada do guaiac, e o abraço quente de musk e fava tonka.
O resultado é uma atmosfera de paz, acolhimento e magia antiga, como se cada faísca do pavio abrisse uma passagem para uma cabana aconchegante no meio da floresta.